quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Jean Piaget (complementação do texto).








Imagens Google.


Sugestão de Pesquisa (leitura complementar):




Um café com Jean Piaget.

Um filosófico "Feliz Dia das Crianças" para todos que acompanham nosso blog.


Em comemoração as nossas 200 views e principalmente ao dia das crianças,  escrevemos este artigo sobre um dos maiores influentes pensadores da educação, o cientista, biólogo, pai,  entre outros predicados, Jean Piaget, que revolucionou e quebrou barreiras na educação das crianças, mostrando que elas não pensam como os adultos, e constroem seu conhecimento de modo diferente.



Jean Piaget:

Frases:
 “Pensar é agir sobre o objeto e transformá-lo”.


 “O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola”.

Fotografia Google.
Nascido em Neuchâtel, Suíça, em 1896, Jean Piaget, desde cedo se interessava pela observação do mundo e das coisas, e aos 23 começou a se dedicar especialmente ao estudo da capacidade de aprender da criança; uma das razões que fizeram Piaget se interessar mais ainda pelo estudo da criança sob o ponto de vista experimental, foram seus três filhos, que estavam nesta fase da infância, o que ajudou muito Piaget em seus estudos.
Apesar de Piaget não ter criado nenhum método específico Piagetiano, ele praticamente foi considerado sinônimo de educação e pedagogia, por ser o nome mais influente durante o século XX.
Mesmo não tendo exercido tal função, de educador, Piaget, como biólogo que sempre foi, se dedicou totalmente a observar cientificamente o processo de aquisição do conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança, e, com o estudo das concepções infantis, ele criou um campo de investigação denominado epistemologia genética, tal teoria centrada no desenvolvimento natural das crianças.
Jean Piaget nos trouxe uma concepção de que a capacidade plena de raciocínio é atingida no início da adolescência, e até lá, a criança passa por quatro estágios.
Os estudos de Piaget ajudaram muito na construção dos estudos da educação e da pedagogia; ele sempre provava que a transmissão de conhecimento é limitada, pois não se pode fazer uma criança aprender absolutamente tudo, principalmente o que ela não tem condições de absorver, e mesmo quando o assunto já é do conhecimento da criança, ainda é preciso fazer com que a criança se interesse pelo mesmo, mostrando-a a utilidade daquele conhecimento.

Piaget dizia que a criança por si só descobre o mundo, pelo conhecimento ainda não organizado, que pelo professor e pelo meio social, vão se formando na cabeça da criança conforme elas vão colocando em prática o que aprendeu e/ou descobriu.
Assim, podemos concluir que o professor, pela teoria de Piaget, não somente transmite o conhecimento, mas sim, orienta as crianças à procurarem e descobrirem, “provocar atividade”.
Se hoje temos o conhecimento de que as crianças não pensam como os adultos, devemos isso à Piaget, ele dizia claramente que as crianças aprendem aos poucos, e vão se inserindo nas regras da sociedade até chegarem à maturidade psicológica que acontece na adolescência; tal aprendizado é chamado de assimilação e acomodação.
A assimilação, se trata de trazer à memória os elementos do mundo externo para a mente da c
riança, em forma de assimilar o que já sabe com o que ainda não sabe, assim, a criança aprende o novo assimilando o velho.
A acomodação ocorre após a assimilação, transformando, aquele novo conhecimento, de forma que, além da criança assimilar, agora, ela concluirá e descobrirá tudo que está relacionado aquele objeto.


Seguindo o pensamento de Piaget, o professor além de transmitir o conhecimento, também orienta as descobertas dos alunos e estimula seus interesses; o professor só tem a ganhar com o estudo das obras de Piaget, tornando suas ações mais seguras e eficientes, mas, diferente da maioria dos filósofos e pensadores da educação, Piaget não atribuiu regras específicas para a ação do professor, cabe ao educador absorver o que achar necessário e interessante.


Confiram!!!!! :D

Não só uma referencia bibliográfica, mas, também uma excelente sugestão de pesquisa para o estudos dos maiores pensadores e filósofos da educação que já existiram na face da Terra!!!:





sábado, 5 de outubro de 2013

Alguns filósofos e pensadores de referência - Antropologia.

Karl Marx

Immanuel Kant

Franz Boas



Imagens Google.

Alguns filósofos e pensadores de referencia - Epistemologia.

Jean Piaget.

René Descartes.

John Locke.




Imagens Google.

Alguns filósofos e pensadores de referência - Axiologia.

Friederich Nietzche.

Rudolf Lotze.
Manuel García Morente.


Imagens Google.


Referencias bibliograficas das ultimas postagens (até o dia 05/10/2013).

  • Referencias bibliográficas das últimas postagens (até 05 de outubro):







·         Filosofia da Educação 
Autor: Maria Lucia de Arruda 
Editora: Moderna.


·         Curso de Didática Geral;
Autora: Regina Célia Cazaux Haydt.
Editora: editora ática.

·         Psicologias, uma introdução ao estudo de psicologia;
Ana Mercês Bahia Bock; Odair Furtado; Maria de Lourdes Trassi Teixeira;
Editora Saraiva.




Apresentação do tema relacionado aos mapas conceituais.

Apresentação dos mapas


O estudo da filosofia se desdobra em diversas disciplinas e áreas da nossa vida, daí chamar de as filosofias”, desde assuntos mais simples até os assuntos mais complexos, e, ao nos aprofundarmos em sua história e origem é inevitável o encontro com a filosofia da educação, que é a base para adquirirmos diferentes olhares para a nossa vida, e para aprendermos o processo de filosofar; para tanto, requer muita atenção à todos os tópicos, pois se relacionam muito entre si.
Na filosofia, estudamos sobre os pressupostos filosóficos, que são fundamentos e teorias para basearmos nossos pensamentos e atitudes, e é claro, que dentre esses, estão os pressupostos filosóficos da educação, os quais, mesmo sem consentimento, influenciam o trabalho dos professores e educadores nas práticas educativas e teorias pedagógicas.
Imagem Google.
Assim, elaboramos três mapas conceituais, e, para a melhor compreensão do conteúdo, explicitamos em forma de diagramas bidimensionais, cores, e formas geográficas, os fundamentos antropológicos, epistemológicos, axiológicos e suas vertentes, fundamentos muito úteis para a atuação dos professores, e a melhor a orientação para seus propósitos, dessa forma, o ensino e a educação se transforma em uma ação mais intencional entre professor-aluno.
No primeiro mapa conceitual de antropologia, abordamos essa ciência, que trata da questão de concepção do ser humano, e aquilo que pensamos ser, envolvendo diversas teorias antropológicas, entre físicas e filosóficas.
O mapa de epistemologia apresenta o conceito de conhecimento e como adquirimos diversas habilidades e saberes, o estudo da epistemologia é muito complexo e cheio de vertentes, então, como nos outros mapas, nós não colocamos o estudo todo em si, até mesmo porque, seria necessário muito mais do que só algumas páginas; assim, no mapa, explicamos claramente cada um dos fundamentos, acerca de representações expostas, colocando em evidência questões sobre a natureza do nosso saber.
A axiologia, como um dos estudos mais complexos que existem na área da filosofia, foi abordada no nosso terceiro mapa, então, apresentamos o conceito deste estudo dos valores e suas naturezas, além disso, expomos algumas vertentes e teorias da axiologia, por exemplo, a moral da vida, a liberdade humana, ética, etc.
Nos três mapas apresentados não podíamos deixar de citar alguns nomes de grandes filósofos e pensadores, que nos ajudaram a chegar a essas conclusões, e que desde a antiguidade, trouxeram esses assuntos para refletirmos. Junto com seus nomes, colocamos uma breve ideia que eles tinham a respeito das teorias e conceitos apresentados.


Imagem Google;
Capa do livro que utilizamos de referência para diversos estudos abordadados neste blog





Mapa Conceitual - Antropologia (científica e filosófica).






Mapa Conceitual - Epistemologia.



Mapa Conceitual - Axiologia.



sábado, 28 de setembro de 2013

Visão filosófica do trabalho participativo no cotidiano escolar.


Contexto geral do papel e da história da escola.
Imagem Google.
A educação não deve ser vista separadamente do contexto geral da nossa vida, nem mesmo é a preparação para a vida, a educação faz parte da vida em todos os momentos. A escola não pode ser considerada neutra, pois, ela está bastante comprometida com diversas áreas da vida como, por exemplo, a economia, a cultura, a religião, a política de seu tempo, etc. A educação também exerce um papel muito importante na interação entre seres sociais. A escola como o exemplo mais comum de educação formal e intencional, se trata de uma instituição voltada especialmente a isso. Ao tratar de educação, ela pode ser informal principalmente no convívio social e na família, e a ação pedagógica exerce uma ligação bem influente entre o indivíduo e sociedade, portanto, a prática social é o ponto de partida e o ponto de chegada da ação pedagógica. A escola é muito mais do que um lugar onde se aprende determinados conteúdos e instruções; em meados dos séculos XIX e XX as escolas eram bem mais conservadoras e tradicionais do que hoje, podemos observar que muita coisa mudou desde então, a escola não é mais vista como um local apolítico, distante da realidade e do mundo com suas injustiças sociais, embora algumas escolas mais tradicionais são resistentes à esses métodos. Essa educação é decorrente da influência dos anos 70, onde a educação era vista e um modo pragmático, ou seja, simplista, e tecnicista, comparando a profissão de educador com a de um técnico em determinada área.

O professor como intelectual transformador
O professor é muito mais do que um transmissor de saberes e valores, ele também deve colocar em prática discussões entre os alunos, e reflexões críticas da cultura, por isso não podemos considerar a escola fora de um contexto histórico-social concreto. A práxis pedagógica deve ser uma maneira de passar o conhecimento do professor, com o total compromisso de transformar os alunos e a crítica cultural, com muita flexibilidade para agir na busca de soluções, por esta razão dizemos que o professor deve ser crítico, reflexivo, e acima de tudo um intelectual transformador, tendo uma visão do todo nas situações escolares, e se comprometer com seus valores axiológicos, como a ética, honestidade, política, etc. O professor deve ter claramente seus pressupostos teóricos para orientar sua ação, para enfrentar as dificuldades em sala de aula e assim saber a respeito das teorias que envolvem suas decisões.

Henri Wallon:
Imagem Google.
Diferentemente dos métodos tradicionais (que priorizam a inteligência e o desempenho em sala de aula), a proposta walloniana põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma cultura mais humanizada. A abordagem é sempre a de considerar a pessoa como um todo. Elementos como afetividade, emoções, movimento e espaço físico se encontram num mesmo plano. As atividades pedagógicas e os objetos, assim, devem ser trabalhados de formas variadas. Numa sala de leitura, por exemplo, a criança pode ficar sentada, deitada ou fazendo coreografias da história contada pelo professor. Os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas a ajudar a descobrir o eu no outro. Essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio.


Ovide Decroly:
Imagem Google.
Por ter sido, na infância, um estudante indisciplinado, que não se adaptava ao autoritarismo da sala de aula nem do próprio pai, Decroly dedicou-se apaixonadamente a experimentar uma escola centrada no aluno, e não no professor, e que preparasse as crianças para viver em sociedade, em vez de simplesmente fornecer a elas conhecimentos destinados a sua formação profissional.
Os métodos e as atividades propostos pelo educador têm por objetivo, fundamentalmente, desenvolver três atributos: a observação, a associação e a expressão. A observação é compreendida como uma atitude constante no processo educativo. A associação permite que o conhecimento adquirido pela observação seja entendido em termos de tempo e de espaço. E a expressão faz com que a criança externe e compartilhe o que aprendeu.

Dificuldades para a implantação desses trabalhos.
Diante das desigualdades presentes na estrutura da sociedade, podemos dizer que nenhuma práxis pedagógica é neutra, pois a ciência pedagógica, além de sua participação social é um instrumento político de emancipação humana, que não se trata apenas da simples transmissão de conhecimento, mas também uma forma de transformar e refletir sobre o que já sabe e o que pode ser mudado; nas comunidades e meios mais tradicionais há uma maior resistência a essas mudanças, mudanças que são bastante eficazes, elas tornam os alunos de hoje mais ativos e participativos, embora nas comunidades e meios mais “modernizados”, essas mudanças já existam, ainda sim existe certa resistência.
 Atualmente encontramos algumas dificuldades para tal implantação participativa do professor no cotidiano escolar, podemos citar o comum “espontaneísmo”, que se trata da ação sem nenhum fundamento teórico ou até utilizando-se do senso comum, que não é de todo errado, mas ao tratarmos de educação, devemos nos informar a respeito da teoria, muitas vezes o professor sofre dificuldades em integrar a teoria à prática efetiva, isso dificulta que os alunos estabeleçam entre eles as relações de produção da sua própria existência. A ideologia impõe valores de uma classe para que entendamos como valores universais, portanto cabe aos professores colocar em discussão a crítica da nossa herança, para que os alunos tenham uma reflexão crítica a respeito da cultura em que vivemos. Em diversas escolas há dificuldades para uma implantação mais voltada a incentivar e fazer o aluno pensar, pois, apenas oferece suas aulas, sem nenhuma reflexão ou mudança de hábito, a falta de mobilidade aos alunos, e o estímulo de pesquisas que são voltadas apenas à memorização dos alunos, que muitas vezes não são eficazes.
Na sociedade em que vivemos, não existe total comprometimento com a educação, e muitos professores sem qualificação, são contratados por falta de profissionais qualificados, a falta da formação do professor também é uma dificuldade, pois, envolve também sua formação pedagógica e formação ética e política, alem, da qualificação é claro.
Como educadores, devem seguir diversos passos e metodologias para refletirmos sobre o tipo de pessoa que queremos formar, tornando os alunos criativos e reflexivos, levando em conta a sociedade em que vivemos e a partir da base antropológica, selecionarmos os conteúdos a serem transmitidos e ensinados. Os métodos que os educadores utilizam em sala de aula devem partir dos pressupostos antropológicos, que se trata da filosofia que investiga a concepção de ser humano, refletindo sobre o que o ser humano é, e o que pensa ser; também dos epistemológicos, como estudo do conhecimento científico do ponto de vista crítico, e partindo também dos pressupostos axiológicos, como a filosofia dos valores, que podem ser éticos, morais, estéticos, políticos, religiosos, pragmáticos, etc.
Assim podemos compreender com maior facilidade as diversas propostas pedagógicas e suas consequências em todos os tipos de escola e o modo de transformação dessas práticas, e além de pesquisar e conhecer a realidade educativa agir efetivamente sobre ela.

 Conclusão
Imagem Google.
A educação, em seu contexto geral, já mudou muito e ainda tem muito que mudar, estamos em um constante desenvolvimento, sempre buscando melhores soluções e eficácia dos métodos utilizados, mas tal desenvolvimento, leva tempo, até que todos os professores consigam se adequar as novas práticas, por isso, é essencial a participação da filosofia na educação, os professores, como também educadores, ao refletirem e analisarem o modo que conduzem sua práxis pedagógica, conseguem respostas e hipóteses para melhor atuação no âmbito escolar, e assim, os alunos são beneficiados, e aprendem muito mais do que o conteúdo científico, mas aprende a criticar e refletir a respeito do meio em que vive, tendo em vista como um todo, a sociedade, a escola, o meio social, a economia, etc.

Referências Filosóficas:
§                

§    Filosofia da Educação, Autor: Maria Lucia de Arruda, Editora: Moderna.